A TRISTE ROTINA DOS ANIMAIS DE CARGA
Prossegue em Porto da Folha os maus tratos aos animais de carga. Quando visito minha querida terra natal observo com pesar a triste rotina dos animais de carga, subindo a rua de cima puxando carroças com excesso de carga. Alguns destes carroceiros utilizam chicote sem piedade ao invés de abandonar essa prática e reduzir a carga no trajeto de subida.
Seria interessante intervenção das autoridades na atitude de certos carroceiros, que utilizam animais com idade avançada, exigindo deles esforços incompatíveis.
No passado os animais de carga, burros e jumentos, foram de suma importância no abastecimento de água em toda extensão do município, entretanto, os burros tinham tratamento mais moderado. Abastecedores, em sua maioria, utilizavam 04 latas de zinco em 02 caixões de madeira sobre a cangalha, de forma que não se excediam na carga. Os animais eram mais bem tratados com alimentação de qualidade. Aquele tempo passou, porém, apesar da evolução do motor, a crueldade com os animais parece ter aumentado.
Segue aqui um conselho importante: Cuide bem do seu animal, seja ele cavalo, égua, burro ou jumento. Lembre-se que estes são de carne e osso, carentes da compreensão humana. A Festa do Vaqueiro se aproxima, é hora de ter piedade cuidando melhor do seu cavalo, não fazendo dele uma máquina.
Por Joaquim Santana Neto, em 02/09/2025
BURAQUEIROS HOMENAGEADOS EM SETEMBRO/2025
Frei Angelino (in memorian)
Por seu engajamento na criação da Festa dos Vaqueiros local.
José Moreira
(In Memoriam)
Por seu engajamento na fundação da Festa dos Vaqueiros em Porto da Folha.
MIGUEL DO PAGEÚ (in memorian)
Por sua participação como um dos fundadores da Festa dos Vaqueiros em Porto da Folha.