São classificados como planetas gasosos certos planetas de grandes dimensões localizados dentro e fora do Sistema Solar, compostos geralmente de hidrogênio gasoso e hélio, juntamente com camadas de metano e amoníaco, possivelmente com um núcleo sólido. Em outras palavras, são grandes bolas de gás que orbitam vários sóis espalhados pelo universo. Próximo à Terra, são exemplos de planetas gasosos Júpiter, Saturno, Urano e Netuno, diferindo bastante dos outros planetas do Sistema Solar, muito menores e feitos em boa parte de material rochoso.
A paisagem destes planetas gigantes é preenchida por uma enorme e infindável atmosfera. Assim, não é possível aterrisar em seu interior no sentido como entendemos e como foi feito na Lua. Em Júpiter e Saturno, o cenário é preenchido por nuvens retorcidas, com padrões brilhantes e coloridos, provavelmente compostas de cristais de amônia congelada. Em camadas mais baixas, a atmosfera seria feita de água e moléculas complexas. Já as atmosferas dos distantes Urano e Netuno, ainda pouco estudadas, também mostram traços de nuvens.
É importante lembrar que estes planetas ainda não foram devidamente explorados, e muito do que se sabe é devido às sondas e naves não-tripuladas que visitaram a área. Assim, quanto ao núcleo destes gigantes, muito do que se escreve são apenas conjecturas. Tendo isto em mente, os cientistas em sua maioria concordam que os planetas gasosos podem ter pequenos núcleos rochosos, provavelmente rodeados por camadas de gelo sólido. Seus "pequenos" núcleos, porém, teriam uma massa equivalente de cerca de três a vinte Terras.
Todos os gigantes têm luas sólidas que orbitam em torno deles. Não apenas uma ou duas luas, mas famílias inteiras, chegando a 66 no caso de Júpiter.
Saturno, Urano e Netuno são por vezes denominados planetas "jovianos" porque possuem características muito semelhantes às de Júpiter. Júpiter é tomado como base por ser o maior dos planetas do Sistema Solar, contendo sozinho dois terços da massa total dos oito planetas somados.
Outra característica é que, dentro e fora do sistema, tais gigantes gasosos se localizam na parte mais externa do conjunto que orbita determinada estrela, ou seja, em regiões mais frias, o que lhes permitiu assim manter seus gases e nuvens. Caso estivessem muito próximos às suas respectivas estrelas, tais planetas simplesmente "derreteriam" como uma bola de sorvete, restando apenas o núcleo rochoso, tal como os planetas mais próximos às suas estrelas.