Sua versão do navegador está desatualizado. Recomendamos que você atualize seu navegador para uma versão mais recente.

Seja Bem Vindo!

      

 

 

 

 

 

 

Governador Arnaldo RolembergGovernador Arnaldo Rolemberg

 

 

General Djenal Tavares de QueirozGeneral Djenal Tavares de Queiroz

   

Museu da PMSEMuseu da PMSE

      

Cel. Augusto Maynard GomesCel. Augusto Maynard Gomes

 

 

Governador Augusto FrancoGovernador Augusto Franco

 

 

Governador Eronides Ferreira de CarvalhoGovernador Eronides Ferreira de Carvalho

  

Governador Seixas DóriaGovernador Seixas Dória

 

Governador Antônio Carlos ValadaresGovernador Antônio Carlos Valadares

 

     

João José dos Anjos

Coronel Comandante da PMSE    

 

          João José dos Anjos nasceu em Porto da Folha a 17/03/1885, filho de Pedro de Souza Rito em um relacionamento que tivera antes de casar-se com Josefa Maria dos Prazeres. Sabe-se que deste relacionamento com a escrava de nome Maria, havia pelo menos dois filhos do Sr. “Pedro Quenquén”: João José dos Anjos e Manoel Branco (pai de Gonçalinho), entretanto havia outros irmãos de João José por parte de mãe: Salvador Nogueira, Major Adalberto Gonçalves da Silva e o Tenente Edimundo Gonçalves da Silva.

         Do matrimônio de seu pai com Josefa Maria dos Prazeres vieram os irmãos José Pedro de Souza Rito, Antônio de Souza Rito (Totonho), Padre Lima, Maria Josefa de Santana, Maria Alves, Manoel de Souza Lima, Mucinha, Pureza, Conceição e Ranulfo de Souza Rito. Sendo membro da numerosa e embaraçada família, na qual se acha os Rito, não há notícia de que o coronel João Jose dos Anjos tenha deixado herdeiro.

A brilhante trajetória do Cel. João José na corporação militar

Com 18 anos de idade, apresentado por conterrâneos benquistos na capital, João José dos Anjos ingressou na Polícia Militar como 1º praça; promovido a 2º praça em 1916; promovido a 2º tenente, por bravura, em 1924; por antiguidade foi promovido a 1º tenente em 29/05/1925; capitão em 1926. Por antiguidade foi promovido a major em 04/02/1937.

          Por diversas vezes foi subcomandante da PM e, em algumas oportunidades, assumiu o comando interino da corporação durante curto período. Apesar de sua patente ser, em alguns casos, incompatível com os cargos assumidos, João José era apontado como portador de métodos disciplinares e habilidade para desempenhar tais cargos de maneira plausível, certamente possuía o dom natural de liderança capaz de lhe colocar entre os homens de confiança de seus superiores.

          João José dos Anjos, apesar da pouca escolaridade,era nada menos que um buraqueiro dotado de inteligência, honestidade, generosidade e disciplina. Com 58 anos de idade e com 40 anos dedicados à Polícia Militar, o Major João José foi reformado no posto de Tenente Coronel, por decreto de 19/02/1943 do Interventor Federal Coronel Augusto Maynard Gomes. 

Readmissão na PMSE

          Em decorrência do afastamento do Coronel Américo Batalha de Góis do Comando Geral da PMSE, para candidatar-se a Deputado Estadual nas eleições de 03/10/1958, o 1º Tenente Eliezer Joaquim de Santana conseguiu com o amigo governador Leandro Maciel, que seu tio Tenente Coronel João José dos Anjos fosse readmitido na PM para assumir o Comando geral. Com 73 anos de idade João José dos Anjos foi prontamente reincorporado na PMSE em 18/06/1958, promovido em comissão a Coronel e no dia seguinte assumiu o mais elevado cargo da Polícia Militar de Sergipe. Foi Comandante Geral por sete meses, de 19/06/1958 até 31/01/1959, quando encerrou o mandato governamental do Engenheiro Leandro Maynard Maciel.

          No início do mandato do governador Luiz Garcia, o Coronel João José dos Anjos retornou à reserva remunerada. A data do afastamento definitivo é 04/02/1959, mas em outubro deste mesmo ano o Coronel João José dos Anjos funda, com outros companheiros reformados da PMSE, A União Fraternal dos Inativos da Polícia Militar, sendo ele e o Major Félix Curvelo Felizola os dirigentes desta sociedade.

          O Coronel João José dos Anjos jamais deixou de incentivar e tornar acessível o ingresso de conterrâneos buraqueiros na corporação militar de Sergipe. Ajudou sempre àqueles conterrâneos que estivessem em apuros.

          O Cel. João José dos Anjos veio a falecer em 1966 na cidade de Aracaju onde foi sepultado. 

Fonte: Joaquim Santana Neto, com base nas informações contidas no livro "Porto da Folha, fragmentos da história e esboços biográficos" de Manoel Alves de Souza.