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Entre outros feitos, Gouveia Lima escreveu:

– A escola normal: Com publicação no “Jornal de Sergipe” em 28 de abril de 1881. Discursos pronunciados na Assembleia Legislativa Provincial nas sessões de 10 a 12 de março de 1886, publicado na “Gazeta do Aracaju” em  8, 20 e 23 de abril e 9 de maio do mesmo ano.

– A eleição do Exmo. Coronel Vicente Ribeiro: Publicada na “União Republicana” de 3 de julho de 1891. Transcrito na “Gazeta de Sergipe” de 4 de agosto seguinte.

 – A ação ordinária de petição de herança. Autores: Marcelino José de Oliveira e sua mulher, Dona Constança Monteiro de Oliveira; Réus: Os herdeiros instituídos do finado Barão de Louriçal. Foro da cidade Mar de Espanha, Estado de Minas Gerais, 1895-1896. Rio de Janeiro, 1896, 36 págs. in. 8º pq. Companhia Impressora.

– A política atual de Sergipe. Publicada no noticiário “O Tempo”, do Aracaju, em 07 de maio de 1899.

– Incompatibilidade eleitoral. No mesmo jornal de 12 do referido mês.

– Convênio político. Idem, de 19 do mesmo mês.

 Redigiu:

– União Liberal: gazeta liberal do 4º distrito; comercial, noticiosa e agrícola. Propriá, 1885-1889. Propriedade de Antonio Alves de Gouveia Lima e José Manuel Maximino. Do número de 27 de novembro de 1889 em diante passou a denominar-se “União Republicana”.

– O País (2º) Aracaju, 1897-1898. Com outros.

Fonte: Informações colhidas do livro "Porto da Folha - Fragmentos da História e Esboços Biográficos" de Manoel Alves de Souza, por Joaquim Santana Neto.

 

 

Palácio do Governo - Aracaju/SEPalácio do Governo - Aracaju/SE

 

 

 

Gov/SE Oliveira Valadão (1894-1896)Gov/SE Oliveira Valadão (1894-1896)

 

 

Gov/SE Felisbelo Freire (1889-1900)Gov/SE Felisbelo Freire (1889-1900)

 

 

Gov/SE Olímpio Campos (1899-1902)Gov/SE Olímpio Campos (1899-1902)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Deputado Gouveia LimaDeputado Gouveia Lima

Antonio Alves de Gouveia Lima

 (Advogado, Jornalista e Deputado) 

          Antônio Alves de Gouveia Lima, considerado filho Ilustre, nasceu em Porto da Folha aos 08 de setembro de 1830, filho de Luiz Alves de Lima e Maria Alves de Assunção Lima. Figura de destaque no Norte do Estado; foi chefe político de influência, Coronel da Guarda Nacional, advogado provisionado em Propriá e Porto da Folha e em 1881 assumiu a promotoria pública da comarca de Gararu. Deputado provincial em mais de um biênio, deputado e presidente da Assembleia Constituinte de 1891 e nesse ano vice-governador. Representou Sergipe na Câmara dos Deputados Federais na legislatura de 1894-1896. Na imprensa e na tribuna muito se bateu pelo desenvolvimento da zona ribeirinha do Baixo S. Francisco, entregue à sua direção política.

          Como advogado marcou presença na história de Sergipe ao escrever “A Ação Ordinária, de petição de herança” estreando no foro da cidade de Mar de Espanha/MG entre 1895 e 1896 na defesa de Marcelino José de Oliveira, sendo réus os herdeiros do Barão de Louriçal.  Na imprensa e na tribuna do parlamento, Gouveia Lima honrosamente defendia seus conterrâneos de Porto da Folha e habitantes da zona ribeirinha do baixo São Francisco. Diante deste proceder, sua popularidade era inigualável na região do baixo São Francisco e sertão de Sergipe.

           Casado com D. Clara Maria, moça de família abastada de Belo Monte/AL, com quem teve dois filhos: João Alves de Gouveia Lima e Maria Alves, ambos contraíram matrimônio em Porto da Folha: Dr. João Alves (fundador do noticiário “A Pérola” em Propriá/SE, que posteriormente ganhou outros nomes, tais como: “O Nacional, União Liberal e União Republicana”). Segundo consta, ambos os filhos de Gouveia Lima não lhe deram netos. Dr. João Lima padeceu precocemente e Maria enviuvou ainda jovem, preservando até o fim sua viuvez de acordo com o regime familiar rigoroso nas famílias de grande prestígio.

          Em se tratando de buraqueiro de garra, talento e prestígio, o coronel Antônio Alves de Gouveia Lima é citado como maior. Uma de suas contribuições de imensa valia para Porto da Folha foi a construção do principal cemitério local, encabeçada por seu irmão, o Padre Francisco Gonçalves Lima, ficando a cargo da comunidade e do coronel Antônio Alves de Gouveia Lima a despesa da obra, parcialmente conclusa em 1901 quando recebeu o primeiro féretro: o do próprio Gouveia Lima, que veio a falecer na terra natal em 01/06/1901. No ano seguinte foi inaugurada a capela existente neste cemitério.