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Cemitério Paroquial de Porto da FolhaCemitério Paroquial de Porto da Folha

  

Pedra do Padre, povoado Júlia - Porto da Folha/SEPedra do Padre, povoado Júlia - Porto da Folha/SE

  

Vegetação preservado no terreno do saudoso Pedro Severo.Vegetação preservado no terreno do saudoso Pedro Severo.

 

Vegetação da caatinga no inverno.Vegetação da caatinga no inverno.

 

ASSASSINATO DO CABO ARMANDO

 

HISTÓRICO

         No sábado, 26/10/1996, Armando compareceu a fazenda Jaguaripe onde residia um amigo conhecido por Givaldo (vaqueiro). Este veio a falecer em janeiro/98, supostamente vítima de queda de cavalo. Armando ficou na fazenda a noite toda bebericando com o pessoal da fazenda. Retornou para casa no domingo, 27/10, pela manhã; tomou café e foi dar banho no cavalo. Quando retornou tomou banho e saiu com seus dois filhos para a feira. Ao retornar da feira, deixou os meninos e saiu novamente para local ignorado. Quando faltavam alguns minutos para as 13:00 h, retornou à residência após um bom tempo. Ao chegar em casa almoçou, tomou banho e se deitou. Aproximadamente às 15:00 h se levantou, vestiu uma calça jeans e uma camiseta de listas, calçou a botina e saiu dizendo que ia dar ração ao cavalo e que não demoraria. Quando voltou do cercado trocou de roupa e ficou próximo a porta da frente da residência, sentado com seu filho Armandinho no colo, ali ficou a conversar com a esposa, momento que ia passando em frente o vereador Gonzaga numa caminhonete. Armando então se levantou e disse em voz alta: Gonzaga!, Quero falar contigo. O vereador parou o carro e Armando foi até ele, e ficaram conversando a uns 15 metros da residência, de modo que não dava para a esposa de Armando ouvir a conversa. No meio do bate-papo, passava por ali um filho do vereador, o qual recebeu ordem do pai para levar o automóvel e retirar a capota para facilitar uma viagem que ele faria no dia seguinte a Maruim. O filho do vereador entrou no veículo e guiou apressadamente para local desconhecido enquanto seu pai e o cabo continuaram conversando perto da calçada da igreja, assunto até então desconhecido. Pouco depois foram andando em direção a casa do vereador, que fica ali ao lado, na mesma praça. Lá chegando, Armando ficou aguardando na porta enquanto o vereador adentrava à residência. Minutos depois, o mesmo retornou e ambos entraram num carro Escort de propriedade do legislador e partiram em direção a rodovia.

          Após cerca de 30 minutos surgiu o comentário que o cabo teria sido alvejado na perna e levado para Aracaju. Finalmente, por volta das 22hs soubemos da trágica notícia: ARMANDO teria dado entrada no Hospital João Alves já sem vida. Dessa forma se foi um dos mais habilidosos soldados da PMSE. 

Obs.: Parte dos detalhes acima foi narrado pela viúva da vítima poucos dias após o crime. 

APURAÇÃO PRELIMINAR

          A princípio ficou constatado no boletim de ocorrência elaborado pela delegacia de Siriri/SE, que o cabo Armando Santana foi morto ao lado da denominada “jaqueira”, próxima a um campo de futebol, por dois desconhecidos, tão logo o carro do vereador parou diante deles naquele local. Possivelmente os elementos estavam aguardando a chegada do cabo para praticar o delito. Algumas testemunhas disseram que a dupla, um de cor branca e outro de cor negra, usava boné na ocasião e assim que o carro do vereador parou, eles se aproximaram, e o de cor branca, de arma em punho, abordou o militar não lhe dando qualquer chance de defesa, disparou cerca de cinco tiros no momento que a vítima tentava sair do veículo. Dois destes disparos acertaram o militar, um dos tiros fatalmente no tórax. Em seguida o vereador Gonzaga, com ajuda de outros, colocou o baleado no automóvel e seguiu para Aracaju. Ao dar entrada no hospital João Alves ficou constatado o óbito.  

Cabo ArmandoCabo Armando

A família do cabo jamais imaginou que tal fato pudesse acontecer de forma tão complexa, pois o vereador negou em sua versão inicial desconhecer totalmente os assassinos.

A delegacia de Siriri iniciou os trabalhos na tentativa de desvendar o mistério e prender a dupla, mas não houve sucesso, embora tenham publicado o retrato falado dos criminosos.

O cabo Armando foi sepultado no dia seguinte, segunda-feira 28/10/1996, na cidade natal Porto da Folha.

O tempo foi passando e nenhum resultado positivo surgia com relação a prisão dos bandidos. Alguém afirmou na época que o motivo do crime poderia ter sido por causa do rolo de um revolver calibre 38 entre o vereador e um dos assassinos.

 A partir desta informação, irmãos e parentes da vítima iniciaram a árdua tarefa de esclarecer o crime.

         No decorrer dos anos informações importantes foram surgindo, a mais relevante delas apontava Zé de Val como autor dos disparos e Valmor (vulgo Neguinho), o acompanhante de cor escura, como mentor da emboscada (ambos da cidade de Maruim). A partir da meta investigativa elaborada pela Polícia Civil do Estado de Sergipe, na qual atuava Jones Santana (primo da vítima) e a efetiva participação de Joaquim Santana, irmão da vítima e residente em São Paulo, houve sucesso no esclarecimento. Ler mais.(brevemente)..